Diário de um anjo
Falar e poder ajudar mães como eu que buscam o melhor para seus filhos Autistas,me deixa extremamente feliz,a troca de informações com outras mães, muitas vezes me fizeram sentir melhor do que com os próprios profissionais da saúde.Espero consequir passar as companheiras de luta tudo que eu puder e souber.
sexta-feira, 15 de março de 2013
quinta-feira, 9 de junho de 2011
AUTISMO,nunca é demais o saber.
É sabido que o autismo é um distúrbio de desenvolvimento, com etiologias múltiplas
(ASSUMPÇÃO, 1995), de origem neurobiológica (GILBERG & COLEMAN, 1992 apud BOSA
& CALLIAS, 2000), não tendo nada a ver com problemas na interação mãe-bebê, com fatores
ambientais, com vacinas e diversas outras hipóteses já levantadas a respeito da doença.
O autismo é uma doença congênita, não temos o poder de criar filhos autistas, eles nascem
com esta deficiência, que pode se manifestar desde seu nascimento (sendo o autismo clássico)
ou até o dois anos de idade (regressivo).
De acordo com o DSM IV-TR (2002) este transtorno de desenvolvimento afeta 1:1000
crianças, tendo incidência maior no sexo masculino (3:1/4:1).
Infelizmente não existe ainda um exame de sangue ou um teste que possa ser feito para se
diagnosticar o autismo durante a gestação ou após o nascimento. Então, este diagnóstico sim é
comportamental, a causa não (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 1980). Seus
maiores déficits apresentam-se nas áreas de socialização, comunicação e imaginação
(AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 1980), e sabemos que quanto antes
diagnosticada, há muito mais chances de progressos. A doença manifesta-se geralmente durante
os três primeiros anos de vida. (DSM IV-TR, 2002).
O trabalho tem a intenção de estudar o Método TEACCH, utilizado para auxiliar no
desenvolvimento das atividades diárias dos portadores de autismo, acrescentando qualidade de
vida para eles e seus familiares. Podemos avaliar alguns fatores que atingem estas crianças para
auxiliar no seu tratamento, através da metodologia TEACCH.
Buscamos a fundamentação teórica do trabalho na Teoria da Mente, que, conforme
Premack e Woodruff (1978) é a capacidade em atribuir a si próprio ou a outrem, pensamentos e
sentimentos para explicar comportamentos. Quer dizer, compreender o faz de conta nos outros, o
estado mental das outras pessoas, como seus desejos, crenças e intenções (BARON-COHEN,
LEASLIE & FRITH, 1985, FRITH, 1989 apud CAIXETA, 2002).
Segundo Baron-Cohen (1989 apud CAIXETA, 2002), um dos subcomponentes mentais
imprescindível para a existência da teoria da mente seria a Atenção Compartilhada, que são
comportamentos revestidos de propósito declarativo. Seria a capacidade que a criança tem de
compartilhar a atenção e o interesse com outra pessoa, através de gestos, como apontar e
direcionar o olhar do outro para aquilo do seu interesse (MUNDY & SIGMAN, 1986).
No bebê normal, esta atitude é esperada no segundo semestre de vida, já em crianças
portadoras de autismo, este comportamento é mais tardio (Franco e Butterworth, 1991 apud
(ASSUMPÇÃO, 1995), de origem neurobiológica (GILBERG & COLEMAN, 1992 apud BOSA
& CALLIAS, 2000), não tendo nada a ver com problemas na interação mãe-bebê, com fatores
ambientais, com vacinas e diversas outras hipóteses já levantadas a respeito da doença.
O autismo é uma doença congênita, não temos o poder de criar filhos autistas, eles nascem
com esta deficiência, que pode se manifestar desde seu nascimento (sendo o autismo clássico)
ou até o dois anos de idade (regressivo).
De acordo com o DSM IV-TR (2002) este transtorno de desenvolvimento afeta 1:1000
crianças, tendo incidência maior no sexo masculino (3:1/4:1).
Infelizmente não existe ainda um exame de sangue ou um teste que possa ser feito para se
diagnosticar o autismo durante a gestação ou após o nascimento. Então, este diagnóstico sim é
comportamental, a causa não (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 1980). Seus
maiores déficits apresentam-se nas áreas de socialização, comunicação e imaginação
(AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 1980), e sabemos que quanto antes
diagnosticada, há muito mais chances de progressos. A doença manifesta-se geralmente durante
os três primeiros anos de vida. (DSM IV-TR, 2002).
O trabalho tem a intenção de estudar o Método TEACCH, utilizado para auxiliar no
desenvolvimento das atividades diárias dos portadores de autismo, acrescentando qualidade de
vida para eles e seus familiares. Podemos avaliar alguns fatores que atingem estas crianças para
auxiliar no seu tratamento, através da metodologia TEACCH.
Buscamos a fundamentação teórica do trabalho na Teoria da Mente, que, conforme
Premack e Woodruff (1978) é a capacidade em atribuir a si próprio ou a outrem, pensamentos e
sentimentos para explicar comportamentos. Quer dizer, compreender o faz de conta nos outros, o
estado mental das outras pessoas, como seus desejos, crenças e intenções (BARON-COHEN,
LEASLIE & FRITH, 1985, FRITH, 1989 apud CAIXETA, 2002).
Segundo Baron-Cohen (1989 apud CAIXETA, 2002), um dos subcomponentes mentais
imprescindível para a existência da teoria da mente seria a Atenção Compartilhada, que são
comportamentos revestidos de propósito declarativo. Seria a capacidade que a criança tem de
compartilhar a atenção e o interesse com outra pessoa, através de gestos, como apontar e
direcionar o olhar do outro para aquilo do seu interesse (MUNDY & SIGMAN, 1986).
No bebê normal, esta atitude é esperada no segundo semestre de vida, já em crianças
portadoras de autismo, este comportamento é mais tardio (Franco e Butterworth, 1991 apud
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